Consumidor de maconha em Goiânia aciona polícia por calote de traficante

  • Redação
Atualizado: 15 abril, 2025 15:59
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Em Goiânia, um consumidor de maconha procurou a polícia após ser lesado por um traficante que não entregou a substância acordada. O caso levanta questões sobre a legalidade e os limites das relações entre consumidores e fornecedores de drogas ilícitas no Brasil.
Compra Frustrada e Denúncia
No final de fevereiro de 2025, um consumidor de Goiânia negociou a compra de 30 gramas de maconha por R$ 210 via WhatsApp. Após o pagamento, o fornecedor desapareceu, não realizando a entrega. Sentindo-se prejudicado, o comprador registrou um boletim de ocorrência, ressaltando a importância da boa-fé nas relações, mesmo em atividades ilícitas.
Reação das Autoridades
O delegado Humberto Teófilo, da Central Geral de Flagrantes de Goiânia, classificou o caso como 'inacreditável', destacando sua experiência de 15 anos e a falta de crime de estelionato em transações com drogas ilícitas. Ele explicou que o denunciante poderia responder por comunicação falsa de crime, segundo o artigo 340 do Código Penal.
Contexto Legal: Uso e Tráfico de Maconha no Brasil
Em 2024, o Supremo Tribunal Federal (STF) definiu que o porte de até 40 gramas de maconha ou o cultivo de seis plantas fêmeas para uso pessoal não são considerados crimes. Contudo, a venda e o tráfico de drogas continuam sendo atividades ilícitas puníveis por lei.
Implicações e Reflexões
O episódio destaca a complexidade das relações e percepções sobre o uso e comércio de drogas ilícitas no Brasil. Ele ressalta a necessidade de compreender as leis vigentes e as possíveis consequências das ações relacionadas ao consumo e compra de drogas. O caso de Goiânia alerta para os riscos legais envolvidos no consumo e nas tentativas de resolver litígios decorrentes de transações ilegais.
Foto: Canva Pro
Fonte: Smoke Buddies.
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