Relação dos psicodélicos com a evolução do cérebro: a teoria do macaco chapado

Imagina descobrir que a evolução do cérebro humano pode ter sido influenciada pelo consumo de substâncias psicodélicas, como cogumelos alucinógenos, pelos primatas pré-históricos. Estudos sugerem que os efeitos dessas substâncias podem ter acelerado o desenvolvimento das capacidades cognitivas dos hominídeos, contribuindo para a evolução cerebral.

A ideia de que os humanos evoluíram devido ao consumo de psicodélicos, como cogumelos, é fascinante e controversa. A teoria do 'macaco chapado' propõe que substâncias psicodélicas consumidas por nossos ancestrais possam ter estimulado o aumento da atividade cerebral e o desenvolvimento de habilidades cognitivas superiores.

Estudos demonstram que a psilocibina presente em cogumelos alucinógenos pode aumentar a conectividade cerebral, expandir a consciência, reduzir filtros cerebrais e promover a plasticidade cerebral, contribuindo para o desenvolvimento cognitivo dos primatas.

O consumo de substâncias psicoativas por primatas pode ter favorecido a interação social, estimulado comportamentos exploratórios, aumentado a inteligência cognitiva e estabelecido uma relação com o uso de plantas medicinais, contribuindo para a evolução do cérebro humano ao longo do tempo.

Além dos cogumelos alucinógenos, a cannabis também desempenha um papel na discussão sobre psicodélicos e evolução. Seus efeitos no cérebro, como a criatividade e a redução da ansiedade, podem ter beneficiado nossos ancestrais na resolução de problemas e interações sociais.

Tais descobertas nos lembram da importância de explorar os potenciais terapêuticos dos psicodélicos de forma responsável, visando benefícios para a saúde mental e a criatividade. A influência dessas substâncias na evolução do cérebro humano é um tema fascinante e complexo, que continua a despertar interesse e investigação científica.

Fonte: Kaya Mind.