Atualizado: 31 maio, 2025 21:13 <p><strong>“A Cannabis fez muito bem para mim. Qualidade de vida, espasmos e controle da rigidez muscular. Quando estou sob efeito da planta as coisas ficam mais leves”, relatou com exclusividade para o portal Cannabis & Saúde o cartunista, humorista e agora também diretor do documentário “<a href="https://rafaelbcorrea.com.br/" target="_blank" rel="noopener">Memórias de um esclerosado</a>”, Rafael Corrêa.</strong></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Cada pessoa lida de forma única com o diagnóstico de uma condição de saúde, refletindo suas experiências de vida, crenças pessoais e suporte emocional. Para Rafael o caminho escolhido foi avesso ao</span><span style="font-weight: 400;"> ‘coitadismo’, à superação e entregue ao humor e à coragem.</span></p>
<h2><span style="font-weight: 400;">Documentário “Memórias de um esclerosado” não é sobre a condição, mas sobre saúde</span></h2>
<p><span style="font-weight: 400;"> E é com esta pegada longe de ser uma história de superação que ele dirigiu, junto a Thais</span><span style="font-weight: 400;"> Fernandes, o documentário “Memórias de um esclerosado”, que terá exibição especial em Brasília na próxima sexta-feira.</span></p>
<blockquote><p><span style="font-weight: 400;">“O doc não é só a esclerose múltipla. A gente está falando de saúde e de como viver com as adversidades da vida. Às vezes nem precisa ser uma doença, mas pode ser outros problemas. Muita gente vem falar comigo nas redes sociais, mas não é exatamente esclerose. É uma doença parecida ou é alguma alguma um ente querido que tem doença. Então, não precisa ser a esclerose. A esclerose não é a estrela. Mas saber viver e transformar as adversidades da vida com arte ou de outra maneira para viver melhor”, pontua.</span></p></blockquote>
<h2><span style="font-weight: 400;">2010: o ano do diagnóstico da EM e o encontro da Cannabis como terapia adjuvante</span></h2>
<p><span style="font-weight: 400;">Em 2010, Rafael recebeu o diagnóstico de Esclerose Múltipla. E desde julho de 2015, ele começou a compartilhar sua jornada através de quadrinhos autobiográficos, utilizando sua forma de arte para ilustrar e comunicar sua experiência com a doença e os efeitos dela em seu cotidiano.</span></p>
<div class="epyt-video-wrapper"><iframe id="_ytid_81270" width="800" height="450" data-origwidth="800" data-origheight="450" src="https://www.youtube.com/embed/bap3pzonLsU?enablejsapi=1&autoplay=0&cc_load_policy=0&cc_lang_pref=&iv_load_policy=3&loop=0&modestbranding=0&rel=1&fs=0&playsinline=0&autohide=2&theme=dark&color=red&controls=1&" class="__youtube_prefs__ no-lazyload" title="YouTube player" allow="fullscreen; accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen data-no-lazy="1" data-skipgform_ajax_framebjll=""></iframe></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Antes de ser diagnosticado, Rafael já tinha tido contatos com a Cannabis</span><span style="font-weight: 400;"> no seu processo de criação. Porém, foi depois do diagnóstico que começou a pesquisar sobre </span><span style="font-weight: 400;">os potenciais benefícios terapêuticos da Cannabis. </span></p>
<p><strong>Em sua busca por alívio, Rafael começou a testar diferentes métodos de uso da planta.</strong></p>
<p><span style="font-weight: 400;">“Minha porta de entrada com a planta era o uso recreativo. Com o diagnóstico da Esclerose, comecei a testar. Primeiro fumando, e não deu muito certo. Demorou para conseguir a dose certa”, compartilha.</span></p>
<h2><b>Rafa também traz à tona a importância de buscar alternativas de tratamento para a esclerose múltipla, como a Cannabis. E também ficar atento à ciência</b></h2>
<p><span style="font-weight: 400;">Na última década, os avanços no tratamento da esclerose múltipla têm sido significativos, refletindo uma evolução no entendimento e no manejo da doença.</span></p>
<blockquote><p><span style="font-weight: 400;"> “Na época que eu fui diagnosticado, não tinha tanto tratamento como tem hoje. Para vocês terem uma ideia, em 2000 não existia nenhum tratamento para esclerose múltipla. Era só corticoide, que é paliativo. Hoje tem mais de 14 tipos de tratamento”, pontua Rafa. </span></p></blockquote>
<p><span style="font-weight: 400;"><strong>A Cannabis se destaca nesse contexto, oferecendo a possibilidade de promover bem-estar e melhorar a qualidade de vida no âmbito terapêutico.</strong> Atualmente, Rafa utiliza Cannabis em sua rotina diária, optando pela administração em forma <a href="https://www.cannabisesaude.com.br/as-vantagens-dos-produtos-comestiveis-de-cannabis/" target="_blank" rel="noopener">comestível</a>, que contém tanto CBD quanto THC. “Eu utilizei óleo com CBD isoladamente, mas percebi que isso me causava muito sono; por isso, o THC também se tornou uma parte importante”.</span></p>
<p><strong>A busca pela dosagem perfeita para o Rafa ilustra a importância do equilíbrio entre os diferentes canabinoides, uma vez que a combinação de CBD e THC pode proporcionar um efeito sinérgico, o<a href="https://www.cannabisesaude.com.br/efeito-entourage-cannabis/" target="_blank" rel="noopener"> efeito entourage</a>. A personalização do tratamento com Cannabis é essencial, uma vez que cada indivíduo pode responder de maneira diferente aos compostos presentes na planta.</strong></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Basicamente, os canabinoides interagem com o <a href="https://www.cannabisesaude.com.br/?s=sistema+endocanabinoide">sistema endocanabinoide</a> do corpo humano, que envolve <a href="https://www.cannabisesaude.com.br/receptores-cb1-e-cb2/">receptores</a>, endocanabinoides naturais e enzimas. Os principais receptores envolvidos são o CB1 e CB2. O receptor CB1 está associado a efeitos psicoativos e modulação da dor no sistema nervoso central, enquanto o CB2 é mais relacionado às respostas inflamatórias e imunológicas. Essas interações ajudam a reduzir a inflamação, o que pode ser particularmente benéfico na esclerose múltipla, onde a inflamação é um dos principais problemas.</span></p>
<h2><span style="font-weight: 400;">Igualmente Rafa observa que é necessário saber que existe uma peculiar individualidade na EM que isso deve ser levado em conta também</span></h2>
<p><span style="font-weight: 400;">“A esclerose se manifesta em cada indivíduo de um jeito. E tem vários tratamentos que podem funcionar com um, pode não funcionar com outro”.</span></p>
<p><strong>Mas dentro desta diversidade, o cartunista acredita que existe um caminho de evolução. “Temos que dar um crédito para a ciência porque muita coisa está sendo pesquisada e, quem sabe, daqui a pouco a gente tem até uma vacina, uma cura, para a esclerose”, finaliza.</strong></p>
<p>Leia mais:</p>
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<li><a href="https://www.cannabisesaude.com.br/diretor-medico-abem-guilherme-olival/">Diretor médico da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla afirma que Cannabis tem “papel interessante no tratamento da condição”</a></li>
<li><a href="https://www.cannabisesaude.com.br/cannabis-sintomas-urinarios-esclerose-multipla/">Cannabis pode melhorar sintomas urinários da esclerose múltipla</a></li>
<li><a href="https://www.cannabisesaude.com.br/cannabis-no-tratamento-da-esclerose-multipla/">Cannabis no tratamento da esclerose múltipla</a></li>
</ul>
<h2>Como iniciar um tratamento com medicamentos à base de Cannabis para esclerose múltipla</h2>
<p>Para incluir medicamentos à base de Cannabis entre as diferentes abordagens para a esclerose múltipla, é fundamental ter a prescrição de um médico. Acessando nossa <a href="https://www.cannabisesaude.com.br/agende-a-sua-consulta/" target="_blank" rel="noopener">plataforma de agendamento</a>, você tem centenas de médicos à disposição para avaliar o seu caso e recomendar o melhor caminho.</p>
<p>Com o acompanhamento médico adequado, não só a vida do paciente ganha em qualidade, mas de todas as pessoas que vivem ao seu redor. Então, inicie o tratamento precoce para aumentar as chances de sucesso. <strong><a href="https://www.cannabisesaude.com.br/agende-a-sua-consulta/" target="_blank" rel="noopener">Marque já uma consulta!</a></strong></p>