Cannabis Sativa, Indica e Híbrida: entenda as diferenças e qual a melhor opção para você

A cannabis é realmente incrível, sendo muito conhecida por suas propriedades terapêuticas, industriais e de recreação. Ela se divide em três categorias: sativa, indica e híbrida. Esses termos não só descrevem como a planta é, mas também os efeitos que ela pode causar. Compreender as diferenças entre essas classificações é super importante para escolher a melhor opção para suas necessidades.

A sativa vem de regiões quentes e úmidas, como alguns países da Ásia, África e América Central. É conhecida por ser alta e esguia, com folhas finas e alongadas. Por ser adaptada a climas tropicais, leva mais tempo para crescer.

Os efeitos dessa variedade são mais energizantes e cerebrais, sendo ideal para atividades que demandam criatividade, interação social e foco. Muitas vezes, é escolhida para tratar condições como depressão e fadiga.

Vinda de regiões montanhosas e frias do norte, como Afeganistão e Paquistão, a planta indica se destaca por ser mais robusta, com folhas largas e densas. Além disso, tem um ciclo de crescimento mais curto.

Muito conhecida por seu efeito relaxante e sedativo, a indica é recomendada para uso noturno. Pode auxiliar no alívio de dores, ansiedade e insônia, sendo a preferida de quem busca um momento de descanso.

As variedades híbridas surgem do cruzamento entre plantas sativa e indica. Isso faz com que elas combinem características físicas e efeitos das duas espécies, possibilitando maior flexibilidade na escolha.

Os híbridos podem apresentar efeitos mais equilibrados, variando de acordo com sua predominância genética (indica ou sativa). São frequentemente utilizados para fins terapêuticos e de recreação, se adaptando a diversas necessidades.

Embora a classificação entre sativa, indica e híbrida seja comum, está mais associada à botânica e à estrutura da planta do que aos efeitos que ela provoca. A ciência atual destaca que os compostos químicos da cannabis, como canabinoides e terpenos, têm um papel crucial nos resultados percebidos.

Por exemplo, o THC e o CBD são canabinoides populares, enquanto os terpenos, como mirceno e limoneno, influenciam o aroma e também os efeitos terapêuticos. Juntos, esses compostos criam o efeito entourage, que determina como a cannabis interage com o organismo.

Fonte: Sechat.