Distonia focal: Entenda o que é, tipos e qual o melhor tratamento

A distonia focal é uma desordem neurológica rara, com cerca de 29,5 casos por 100 mil habitantes no Brasil. Apesar de pouco conhecida, é a terceira condição de movimento mais comum, ficando atrás apenas do Parkinson e dos tremores essenciais.

No início, os sintomas podem parecer simples desconfortos, como um dedo que não responde corretamente ou uma mão que trava. Porém, com o tempo, esses sinais se intensificam e dificultam tarefas cotidianas, como escrever ou tocar um instrumento.

É comum que muitas pessoas passem anos sem um diagnóstico preciso de distonia focal, o que pode causar limitações significativas. Mas afinal, o que causa essa condição? Existe reversão? E qual o tratamento mais eficaz? Vamos abordar essas questões a seguir:

A distonia focal é um distúrbio neurológico caracterizado por contrações musculares involuntárias e sustentadas, resultando em movimentos repetitivos ou posturas anormais. Estima-se que afete cerca de 3 a 5 mil pessoas por ano no Brasil, com maior incidência entre mulheres de 30 a 50 anos. As causas exatas ainda são complexas, mas envolvem disfunções nos gânglios da base e alterações na comunicação entre neurônios, provocando espasmos.

A distonia focal pode se manifestar em diferentes partes do corpo, como mão, olhos, boca, laringe, pescoço e pé, impactando variadas atividades do dia a dia.

A distonia não se limita apenas às formas focais, abrangendo um espectro de variações que diferem em causas, progressão e impacto na qualidade de vida. Além disso, há distonias genéticas, tarefa-específicas e secundárias, cada uma com características específicas e formas de tratamento.

A terapia com Cannabis medicinal tem se mostrado promissora no tratamento da distonia focal refratária, reduzindo espasmos e melhorando o controle motor. Os compostos da Cannabis interagem com o sistema endocanabinoide para modular os sintomas, proporcionando alívio da dor, relaxamento muscular e melhoria na qualidade de vida dos pacientes.

Fonte: Cannabis e Saúde.