Equador avança com 2.300 hectares de cultivo de cânhamo e novo manual técnico

  • Redação
Atualizado: 08 junho, 2025 14:42
<p>O cânhamo no Equador deixou de ser pauta marginal e tornou-se uma política de Estado com impactos econômicos, sociais e ambientais.</p><p>Nesta semana, o país andino deu um passo decisivo rumo à consolidação de uma indústria legal e sustentável: apresentou seu primeiro manual técnico para o cultivo de cannabis não psicotrópica, conforme noticiou o portal Infobae. Ao mesmo tempo, confirmou a existência de mais de 2.300 hectares de cultivo legalizado e quase 300 licenças ativas em todo o território nacional.</p><p>&nbsp;</p><h2>Manual técnico legítima e organiza a produção de cânhamo no Equador</h2><p>&nbsp;</p><p>A publicação do manual técnico para o cultivo de cannabis não psicotrópica e cânhamo industrial representa um divisor de águas para o setor.</p><p>Desenvolvido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAG), em parceria com o Cluster Equatoriano da Indústria de Cannabis e Cânhamo (CICCE) e especialistas nacionais e internacionais, o documento define diretrizes para uma produção profissional, segura e alinhada a padrões internacionais.</p><p><strong>Principais conteúdos do manual:</strong></p><p>- Recomendações agronômicas e boas práticas agrícolas;</p><p>- Protocolos de rastreabilidade e controle de pragas;</p><p>- Critérios para colheita, pós-colheita, armazenamento e processamento;</p><p>- Análise de canabinoides e estimativas de custos de produção.</p><p>&nbsp;</p><h2>Raio-X do cânhamo no Equador: onde e quando se planta?</h2><p>&nbsp;</p><p>Com a nova estrutura técnica e regulatória em vigor, a cultura do cânhamo no Equador avança em escala e em organização.</p><p>Em maio de 2025, havia 2.377 hectares autorizados para cultivo legal de cannabis não psicotrópica e cânhamo industrial. Nem toda essa área está plantada, mas muitas propriedades encontram-se em processo de preparo.</p><p><strong>Distribuição territorial do cultivo:</strong></p><p>- Guayas: 964,8 hectares</p><p>- Pichincha: 419,7 hectares</p><p>- Imbabura: 380,7 hectares</p><p>&nbsp;</p><h2>Nova regulamentação: Acordo Ministerial 003 traz clareza e agilidade</h2><p>&nbsp;</p><p>Junto ao manual técnico, o MAG também lançou o Acordo Ministerial 003, uma atualização do marco regulatório do cânhamo no Equador. Diferente do manual — que tem caráter técnico e educativo — o acordo é legalmente vinculante e estabelece normas obrigatórias para produção e processamento primários.</p><p>&nbsp;</p><h2>O desenvolvimento da indústria de cânhamo no Equador começou antes de 2025</h2><p>&nbsp;</p><p>Em 2019, o país legalizou o CBD (canabidiol). Em 2021, regulamentou toda a cadeia produtiva, permitindo cultivo, importação, processamento e comercialização de produtos com até 1% de THC.</p><p><strong>Dados atuais do setor:</strong></p><p>- 298 licenças emitidas, das quais 290 estão ativas;</p><p>- US$ 17 milhões em faturamento projetado para 2025;</p><p>- Geração de 30 mil empregos diretos e 144 mil indiretos.&nbsp;</p><p>&nbsp;</p><p><i><strong>Com informações de </strong></i><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://elplanteo.com/ecuador-canamo-hectareas-cultivo-manual-tecnico/"><i><strong>Camila Berriex</strong></i></a><br>&nbsp;</p>
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