Mãe descreve impacto positivo da cannabis no autismo: 'Situação surpreendeu'

  • Redação
Atualizado: 15 abril, 2025 16:29
Kika compartilha como a cannabis foi um ponto de virada na vida da filha, que convive com o espectro autista
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Mãe conta como a cannabis ajudou no autismo ‘foi surpreendente’
Cibele, aos seis anos, recebeu o diagnóstico de TEA (Transtorno de Espectro Autista). Ela era uma criança com dificuldades de fala, intolerância a ruídos, seletividade alimentar e hiperatividade. No entanto, nenhum dos tratamentos convencionais surtia efeito.
A mãe, Maria Aparecida Fire Goulart, conhecida como Kika, relatou que o uso de medicamentos tranquilizava a filha, mas a deixava sem expressão. Os sintomas não diminuíam e nada parecia funcionar.
O transtorno autista não tem cura, mas o tratamento visa aliviar sintomas como agressividade, impulsividade e agitação. No entanto, para Cibele, nenhum medicamento trouxe benefícios concretos, levando a internações psiquiátricas.
Durante a adolescência, Cibele chegou a ingerir seis medicamentos simultaneamente, levando a crises convulsivas. A família optou por um tratamento integrativo, excluindo leite e glúten da dieta da jovem.
No final de 2019, após vários anos de tentativas frustradas, a família recorreu à cannabis medicinal como opção terapêutica. Os resultados foram rápidos e impressionantes, permitindo que Cibele abandonasse todos os outros medicamentos.
A maconha, diferente de outros remédios, age de forma única, por meio do Sistema Endocanabinoide. Seus efeitos foram positivos, regulando os sintomas do autismo e melhorando a qualidade de vida de Cibele.
Estudos indicam que o uso da cannabis medicinal por pessoas autistas tem trazido melhorias significativas, como aumento de habilidades cognitivas, atenção e qualidade de vida, além da redução de comportamentos agressivos e irritabilidade.
Kika, mãe de Cibele, enfrentou resistência de profissionais de saúde ao propor o uso da cannabis como tratamento, mas com determinação e estudo, tornou-se uma defensora da terapia canábica e da inclusão de indivíduos autistas na sociedade.
Antes mesmo de descobrir os benefícios terapêuticos da maconha, Kika e outras mães criaram um projeto de surfe para promover a inclusão social de crianças autistas. A iniciativa, chamada Onda Azul, completa uma década em 2025 e tem impactado positivamente a vida dessas crianças.
Cannabis: uma nova perspectiva no tratamento do autismo, oferecendo esperança e qualidade de vida para aqueles que convivem com o espectro autista.
Fonte: Cannalize.
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