Mesmo liberado para uso no UFC, cannabis pode resultar em punições para lutadores na Califórnia.

Apesar da remoção da maconha da lista de substâncias vetadas pelo UFC, os atletas enfrentam a possibilidade de penalidades caso testem positivo para THC, de acordo com as regras estaduais da Califórnia.

Antes de uma luta no estado, os lutadores podem ser multados em US$100 pela Comissão Atlética do Estado da Califórnia se apresentarem mais de 150 nanogramas de THC por mililitro em seus exames.

Para evitar problemas, o UFC enviou um comunicado aos lutadores antes do evento UFC 298 em Anaheim, pedindo que interrompessem imediatamente o uso da substância para garantir o cumprimento das regras.

Segundo informações do Marijuana Moment, a abordagem da comissão na Califórnia, submetida ao Departamento de Assuntos do Consumidor (DCA), pode estar desatualizada considerando a recente mudança de postura do UFC e a legalização da cannabis para uso adulto.

Mesmo com a legalização, a Comissão tem como responsabilidade a segurança dos lutadores antes, durante e após os eventos esportivos, afirmou Peter Fournier, representante do DCA entrevistado pelo Marijuana Moment.

Caso um atleta seja considerado inapto para competir, a Comissão pode impedi-lo de participar de eventos, independentemente dos limites estabelecidos.

Isso ocorre porque a Comissão segue a lista de substâncias proibidas da Agência Mundial Antidoping (WADA), na qual a cannabis é citada como uma substância vetada. Qualquer lutador que ultrapasse o limite de THC estabelecido pela WADA pode ser multado em US$100, de acordo com Peter.

No Brasil, a cannabis é autorizada apenas para uso medicinal, sendo necessária prescrição médica para a compra. Atualmente, o acesso pode ser feito por meio de importações, farmácias ou associações de pacientes.

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Fonte: Cannalize.