Ministério Público da Paraíba pede afastamento da diretoria da ABRACE

  • Redação
Atualizado: 16 junho, 2025 08:48
<p>O Ministério Público da Paraíba (MPPB), ajuizou uma ação civil pública solicitando o afastamento imediato da atual diretoria da Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (ABRACE). A proposta inclui a nomeação de um administrador provisório, com o objetivo de reorganizar a entidade e assegurar sua função social, garantindo a continuidade do atendimento a pacientes que dependem da cannabis medicinal.</p><p>De acordo com o MPPB, a atual gestão da ABRACE compromete a integridade institucional e a credibilidade pública da organização. A ação aponta uma série de irregularidades incluindo &nbsp;padrão de informalidade, ausência de controle interno e confusão patrimonial e outros, apresentando uma &nbsp;glosa superior a R$ 985.000,00.</p><p>O responsável pelo processo de número 0829319-26.2025.8.15.2001 e o 40º promotor de Justiça de João Pessoa, Alexandre Jorge do Amaral Nóbrega.</p><p>&nbsp;</p><h2>ABRACE se defende e critica falta de diálogo</h2><p>&nbsp;</p><p>Em <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://sechat-images.s3.amazonaws.com/NOTA_PUBLICA_DE_ESCLARECIMENTO_Sobre_a_Acao_Civil_Publica_ajuizada_pelo_Ministerio_Publico_da_Paraiba_A_Associacao_Brasileira_de_Apoio_Cannabis_Esperanca_ABRACE_grande_entidade_1_d8157daed4.pdf">nota oficial</a>, a ABRACE manifestou surpresa com a iniciativa do Ministério Público e criticou a elaboração do processo sem a devida consideração de documentos já apresentados. A entidade destaca que foram encaminhados à Promotoria relatórios técnicos, auditorias, registros contábeis e manifestações formais, os quais, segundo a associação, foram ignorados no processo.</p><p>A ABRACE defendeu sua atuação ao longo dos anos, ressaltando seu compromisso com a transparência, sua trajetória de crescimento e o caráter social de sua origem. A associação relembra que foi criada com o objetivo de oferecer tratamento à mãe do fundador e que mantém sua missão voltada ao atendimento de pacientes em situação de vulnerabilidade.</p>
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