Taxa de mortalidade elevada persiste em pacientes com Alzheimer no Brasil, apesar do aumento nas internações

  • Redação
Atualizado: 21 fevereiro, 2025 22:41
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O crescimento significativo das internações por Alzheimer no Brasil, entre 2008 e 2024, reflete o avanço da doença e o envelhecimento da população. Dados da plataforma Techtrials revelam que as hospitalizações por Alzheimer mais do que dobraram nesse intervalo, passando de cerca de 600 casos em 2008 para quase 2.000 em 2023. Apesar dos avanços nos cuidados, a taxa de mortalidade hospitalar permanece elevada, variando entre 18% e 20% nos últimos anos.
Aumento das internações e impacto da pandemia
Durante o período de 2010 a 2019, o número de hospitalizações por Alzheimer no Brasil aumentou em 88%, ritmo superior ao de outras doenças crônicas, como doença cerebrovascular (36%) e doença isquêmica do coração (29%). Contudo, a pandemia de COVID-19 causou uma queda de aproximadamente 25% nas internações em 2020, devido ao receio de contágio nos hospitais, redirecionamento de leitos e aumento da mortalidade domiciliar entre idosos. Com a progressiva vacinação e a retomada dos serviços de saúde, as internações voltaram a subir nos anos seguintes, atingindo novo recorde histórico em 2023, refletindo o envelhecimento da população e uma melhor identificação da doença.
Mortalidade hospitalar persiste elevada
Apesar dos avanços no tratamento da doença, a taxa de óbitos entre pacientes internados por Alzheimer permanece alta. Em 2016, esse índice era de 14,6%, mas aumentou significativamente após 2016, chegando a 26,8% em 2020, durante a crise sanitária. Posteriormente, houve uma melhora, com as taxas se estabilizando entre 18% e 20% em 2023. Essa persistência de números elevados sugere que os pacientes internados estão cada vez mais idosos e com quadros clínicos complexos.
Projeções para 2024 e desafios futuros
O Brasil deve continuar registrando um alto número de hospitalizações por Alzheimer nos próximos anos, acompanhando o rápido envelhecimento da população. Especialistas destacam a importância de ampliar as redes de cuidado de longa duração e fortalecer os protocolos de manejo hospitalar para reduzir as complicações e a mortalidade associadas à doença.
Cannabis e Alzheimer
A cannabis medicinal tem se mostrado uma alternativa promissora para pacientes com Doença de Alzheimer (DA). O canabidiol (CBD) e o tetrahidrocanabinol (THC) atuam de forma complementar no alívio dos sintomas e na desaceleração do processo neurodegenerativo, proporcionando benefícios que vão além da memória.
Como a cannabis pode ajudar pacientes com Alzheimer?
  • Neuroproteção e redução da inflamação: O CBD possui propriedades neuroprotetoras, anti-inflamatórias e antioxidantes, reduzindo a inflamação neuronal e melhorando a comunicação entre os neurônios.
  • Alívio de sintomas comportamentais: O THC pode auxiliar no controle da agressividade, irritabilidade e distúrbios do sono, sintomas frequentes em pacientes com Alzheimer.
  • Melhoria na qualidade de vida: A combinação de CBD e THC, em proporções adequadas, tem se mostrado mais eficaz do que o uso isolado de cada composto, contribuindo para a redução do declínio cognitivo e proporcionando maior bem-estar aos pacientes.
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Fonte: Sechat.
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