Unicamp desenvolve técnica para analisar óleo de maconha feito em casa

  • Redação
Atualizado: 15 abril, 2025 16:08
Com o intuito de garantir a qualidade dos produtos para associações e pacientes autorizados a cultivar cannabis em casa
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Unicamp cria método para analisar óleo de cannabis caseiro
Foto: Freepik
Recentemente, o CIATox (Centro de Informação e Assistência Toxicológica) da Unicamp desenvolveu um método para monitorar a qualidade da produção caseira de remédios à base de maconha.
O propósito é oferecer mais segurança aos produtos produzidos por associações ou por famílias autorizadas a cultivar a cannabis em casa, garantindo assim a conformidade com as regras legais.
O método de controle de qualidade é fruto de um projeto de doutorado conduzido pela pesquisadora Marília Santoro Cardoso e permite analisar até 12 tipos de canabinoides, como o CBD (canabidiol) e o THC (tetrahidrocanabinol), presentes na maconha.
A iniciativa foi premiada por uma comissão da Assembleia Legislativa de São Paulo e receberá um investimento de R$180 mil para ser colocado em prática e, possivelmente, expandido.

Como será o procedimento

Os pacientes e associações que extraem os canabinoides da maconha para produzir o óleo enviarão suas amostras para o laboratório do CIATox, localizado em Campinas, São Paulo.
Os pesquisadores analisarão os produtos enviados, identificando os canabinoides presentes nas amostras e a respectiva quantidade.
Com esse método, será possível saber com precisão a composição do óleo extraído em ambiente doméstico, permitindo ajustes caso a concentração de canabinoides não seja a adequada para o tratamento do paciente, por exemplo.
Além disso, a técnica possibilitará verificar a pureza dos produtos, detectando a presença de solventes, pesticidas e outros elementos que possam comprometer sua qualidade.

Associação beneficiada

Embora seja uma novidade, o projeto não é o único do tipo. Outras instituições em nível federal e estadual em diversos locais do país também realizam análises dos produtos de maconha feitos por produtores locais e associações.
Inicialmente, a Unicamp apoiará a associação Santa Cannabis, localizada em Santa Catarina, a qual já recebe suporte da universidade e atende aproximadamente 4,5 mil pacientes.
O controle de qualidade proporciona tranquilidade para que os médicos receitem produtos dessas associações. Graças à análise, conhecemos a quantidade de canabinoides presentes. Nossos produtos contam com um QR Code que permite aos médicos e pacientes acessarem essas informações", explica Pedro Sabaciauskis, idealizador da Santa Cannabis.

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Fonte: Cannalize.
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